RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DO MÊS DE MAIO

Primeiramente, é muito importante registrar que estamos apresentando o 6º Relatório de Atividades realizadas sem o apoio financeiro do FEMA. Esclarecemos: a Ordem de Início do Serviço (OIS) foi assinada dia 30 de novembro de 2010, dia 1º de dezembro fizemos a Primeira Caminhada pelo Peabiru dando efetiva abertura aos trabalhos que continuaram por dezembro e janeiro, com relatório de atividades apresentado dia 05 de fevereiro e pagamento da primeira parcela (referente aos dois primeiros meses do cronograma de desembolso) depositada no dia 14 de fevereiro. Ou seja, o recurso chegou 14 dias após as atividades de dezembro e janeiro terem sido realizadas e desde então, nenhuma nova parcela foi depositada até 31 de maio de 2011, ou seja, não tivemos recurso financeiro do FEMA, nem mesmo qualquer ajuda de custo, para as atividades realizadas em fevereiro, março, abril e maio cujos relatórios de atividade foram entregues no prazo, com exceção do presente documento referente a maio. Ressaltamos que essa situação tem dificultado o andamento dos trabalhos e reflete na realização das atividades.

Além da falta do recurso financeiro, acusamos a falta de avaliação clara, objetiva e por escrito, dos 5 Relatórios de Atividades anteriores. Recebemos apenas, oralmente, cobrança de listas assinadas com a presença em cada reunião e o número de horas gasto em cada atividade. Quanto ao conteúdo da reunião e qualidade da atividade, nenhum comentário. Também não registramos a presença de funcionário da SVMA, quer seja de CAT ou de FEMA, visitando e conhecendo nossas instalações, participando das nossas reuniões e oficinas, nem mesmo dos grandes eventos pré-agendados e bastante divulgados como foi o caso da ManiFestAção.

Quando escrevemos nosso projeto, em meados de 2009, nos preocupamos com os conceitos, objetivos e metas. Não julgamos fosse necessário explicitar as fundamentais atividades de coordenação geral e administração financeira do projeto. Quanto às atividades de coordenação geral, estas podiam ficar englobadas nas atividades de pesquisa, já que a linha mestra do projeto “Peabiru, o caminho suave” é um olhar histórico sobre o nosso meio ambiente. Já para as atividades relativas à Administração Financeira, resolvemos colocar uma pessoa que cuidasse exclusivamente disso (notas fiscais, cheques, extratos, pagamentos, relatório de prestação de contas…) com recurso alocado  para a Pesquisa.  Tão logo soubemos da necessidade de formalizar este procedimento, apresentamos à CAT a  “Solicitação de Adequação Orçamentária” e aguardamos sua aprovação o que atrasou nossa Prestação de Contas que acabou sendo apresentada inicialmente no dia 13/04 e finalizada dia 28/04.

No dia 19/05 recebemos o seguinte comunicado (email do Sr Rubens Borges)

´A Nota Fiscal nº 03 – da FlorAli – Alice Ramos de Oliveira – Valor R$ 1.000,00 – A despesa do serviço apresentado (Administração) não consta do cronograma de desembolso aprovado. Além disso, trata-se de uma empresa de Consultoria Alimentar, objeto que não tem relação com administração de projetos.”

Respondemos com o seguinte email (24/05)

“Em 16/03/2011, encaminhamos à CAT, mais precisamente à pessoa da Sra Janice Santos e do Sr. Oswaldo Carvalho, ofício solicitando alteração no escopo do projeto, introduzindo o item Administração no cronograma de desembolso. (ANEXO I)

Aguardamos ansiosamente esta resposta que nos chegou, afirmativa, dia 04 de abril quando, só então, demos início ao nosso Relatório Financeiro e incluímos o valor de R$ 500,00 mensais para pagamento de um Administrador Financeiro.

Com relação ao comprovante fiscal esclarecemos que Alice Ramos de Oliveira é associada da entidade e exerce profissionalmente a atividade de consultoria alimentar. Participou do projeto desde a sua concepção como membro da comunidade e aqui assumiu a atividade de administração. Assim nos parece atividade secundária a atividade profissional de Alice mas não incoerente à sua participação no projeto comunitário. Caso esse FEMA entenda necessário, podemos substituir o documento mencionado por um recibo assinado por Alice.

E o Sr Rubens Borges nos respondeu com o seguinte email (25/05)

item 1 – Para esclarecermos a questão da despesa de “administração”, informo que recebemos o ofício que vocês enviaram. Solicito o envio da manifestação da CAT de 04 de abril para completarmos a informação.

Ressaltamos que a outra questão levantada é a compatibilidade da nota fiscal com o serviço realizado, ou seja, a nota fiscal é de uma empresa que presta serviço de “consultoria alimentar” e não de administração. Lembro que não estamos questionando a participação da Sra. Alice no projeto, mas sim a compatibilidade entre a nota fiscal e o serviço prestado.

Imediatamente enviamos novo email ao Sr Rubens mas deste, ainda não tivemos resposta. Então, colocamos aqui nossas questões:

Ele diz recebemos o ofício… quando receberam este ofício (datado de 16/03)? De quem receberam este ofício? Se tivemos orientação para encaminhar tudo à CAT, por que agora devíamos encaminhar ofício a ele?

Ele diz Solicito o envio da manifestação da CAT…. por que FEMA não pediu diretamente a CAT esta manifestação?

Quanto à compatibilidade da Nota Fiscal da Alice, por que ainda não sabemos da possibilidade de substituí-la por um recibo? Ou de substituí-la por Nota Fiscal de uma empresa gabaritada a prestar serviço de administração já que não estão questionando a participação da Alice como administradora?

O email enviado pelo Sr. Rubens Borges no dia 19/05 ainda nos trouxe outra questão igualmente grave:

A Nota Fiscal nº 90 – Genteboa – O serviço descrito não conta do projeto aprovado. O entendimento é que planejamento, organização e disseminação de informações do projeto é uma atividade fim e que deve ser realizada pela instituição conveniada. A contratação de uma pessoa jurídica para o desenvolvimento dessa atividade pode ser interpretada como terceirização do serviço.

Ao que justificamos (emails de 25/05 e 24/05)

Nos referimos à organização das idéias, estímulo à leitura de livros, discussão de textos,  seleção dos fatos mais relevantes, este é o trabalho que vem sendo realizado, um trabalho de conteúdo que só pode ser realizado pelo GT Pesquisa, não como um produto final, mas como meio para que o produto final seja produzido.

Ou seja, as atividades realizadas pelo GT Pesquisa envolvem atividades “meio” e atividades “fim”. É por este motivo que parte do valor pago foi feito à pessoa física Cecília Pellegrini e parte, à pessoa jurídica Genteboa.

Não recebemos resposta!

O email do Sr Rubens (25/05) finaliza com a seguinte frase:

Para que não haja atraso na liberação da próxima parcela do desembolso, a Comissão de Prestação de Contas recomenda ao DPP a liberação da parcela, descontando-se os valores da nota fiscai nº 03 – R$ 1.000,00. e nota fiscal nº  090 R$ 3.133,00.

Acabamos de verificar o depósito efetuado. Hoje, dia 03/06/2011, sexta-feira, após as 18horas, um depósito no valor de R$ 3.264,00, depois de tantos meses trabalhados, por uma equipe com mais de 10 profissionais e com os respectivos Relatórios de Atividades  apresentados (dos quais nenhum foi rejeitado). O valor depositado refere-se apenas ao mês de fevereiro e dele foram subtraídas duas significativas parcelas (já pagas, inclusive imposto)  referentes a 2 meses (dezembro e janeiro).  Sendo que a justificativa para desconto não está concluída (já que o Sr Rubens Borges não respondeu nosso último email)  pois  para estar concluída, necessitamos receber documento assinado com esta afirmação:  “todas as atividades realizadas pelo GT Pesquisa, conforme descritas nos relatórios de atividades (especialmente referentes aos meses de dezembro e janeiro) são todas elas atividades consideradas fim”.

Como se não bastasse esta situação tão constrangedora, descrita acima, nosso projeto ainda conta com uma misteriosa ocorrência: folhas de outros projetos foram misturadas ao processo gerando confusão e imenso prejuízo. Difícil entender como metas como uma Revista, uma Exposição, um Congresso Nacional, que não constam do nosso cronograma financeiro, que não constam da solicitação de adequação orçamentária e que nunca foram mencionadas em nossos relatórios de atividades, possam ter permanecido gerando dúvida e desconfiança. Não temos absolutamente nada a reclamar da CAT anterior com a qual sentíamos estar desenvolvendo maior entendimento e com a qual nunca percebemos tamanho desencontro de informações. Aliás, a notícia de uma nova CAT muito nos surpreendeu. Vamos aproveitar para deixar aqui nossos agradecimentos à CAT anterior, pedir empenho para que sejam desvendados os motivos e responsáveis por este desagradável e inoportuno ocorrido, e desejar votos de bons trabalhos à CAT que inicia, que ela não hesite em solicitar esclarecimentos e buscar sintonias.

Destarte tantas inexplicáveis e inesperadas penúrias e dificuldades ocorridas com SVMA, CAT e FEMA, que consomem tanto nossas energias, “Peabiru, o caminho suave” continua “de vento em popa”. A cada dia cresce a simpatia da comunidade para com nosso projeto e surgem novas manifestações de apoio à criação do Parque da Fonte. Internamente, a equipe está mais coesa, o grupo de teatro mais afinado, o site começando a desencantar. A seguir, detalhamos as atividades realizadas no mês de maio.

Atividades desenvolvidas pelo GT de Pesquisa

 No mês de maio o GT Pesquisa trabalhou muito com as outras equipes, revendo conceitos e direção para a peça de teatro, web-site e simpósio.

1. Com relação às atividades desenvolvidas junto com o GT Teatro, temos:

dia 11

o GT-Pesquisa (Roberta e Cecília) foi para a Escola Alberto Torres onde acontecem as oficinas teatrais às quartas e sextas-feiras, das 12 às 15horas. Retomou aspectos históricos relevantes, junto ao grupo que agora já absorveu com os participantes das oficinas de preparação do ator.

dia 18

Fomos novamente para a reunião do GT Teatro na Escola Alberto Torres desta vez munidos de vários textos impressos que foram distribuídos entre os participantes. Os textos pesquisados e extraídos da internet, alguns dos quais lidos e discutidos neste dia, foram: Paraná dos Primeiros Tempos (Silvestre Duarte), Os Caminhos para o Litoral (autor desconhecido), Porta para as Riquezas do Paraíso Terrestre (Carlos Pimentel Mendes), Primeiros europeus que exploraram o Paraná (Silvestre Duarte), São Tomé esteve aqui 1 e 2 (Carlos Pimentel Mendes), Sumé e Peabiru (que faz referência a vários outros autores) e artigo publicado no jornal “A Tribuna” de Santos, intitulado “Peabiru, a rota perdida”, escrito por André Kovalevski.

dia 20

Fizemos contato com a Produtora de Áudio Visual recentemente instalada no Morro do Querosene, que pretende estreitar os laços com a comunidade através de parcerias culturais e mostrou-se ligada à Rede “Cidades do Conhecimento” que utiliza moedas criativas (talento, alegria e saber). Depois de algumas horas de conversação, ficou acordado que usaremos uma sala das suas dependências para os ensaios da peça (a sala de aula cedida pela Escola Alberto Torres foi interessante para as oficinas mas agora, iniciando os ensaios, necessitamos de um espaço mais adequado).

dia 22 – domingo

Nos reunimos para assistir o filme “As Missões”. Este filme mostra índios sendo caçados e escravizados por portugueses, séc XVII; jesuítas constroem as Missões, local onde índios, bem tratados e organizados, aprendem artes, ciências e religião; a ambição mercadológica dos portugueses destrói a missão, mata jesuítas e índios, cometendo um grande genocídio. Local: sul do Brasil, próximo às Cataratas do Iguaçu.

Durante e depois da exibição do filme, houve troca de idéias e informações. Foi interessante ver este filme para conhecermos um pouco da escravidão indígena e do conflito entre jesuítas e coroa portuguesa. Percebemos que para nossa história pretendemos um enfoque mais indígena do que  jesuíta, como fez o filme.

Presentes: Paulo Almeida, Mariana Acioli, Tânia, Benê, Mauro, Gabriel, Roberta, Beto, Luciene, Cecília e Dinho.

dia 25

Primeiro encontro do GT Teatro no novo espaço, Rua Afonso Vaz, 131.

Surpresa: descobrimos no jardim um muro de pedras superpostas, sem a presença de cimento ou argamassa, parecido com o muro que se vê na Fonte (uma arqueóloga que veio conhecer o local certa vez disse que estes muros guardam a maior antiguidade e relação com os Incas. Ela já havia percebido um outro muro como este numa das outras casas).

Estão definidos os principais protagonistas e fatos a serem apresentados no espetáculo teatral: a Fonte, o Pico do Jaraguá, o movimentado Peabiru, Tomé de Souza (proíbe o tráfego), o novo Peabiru passando por Ytu (em lugar de Sorocaba), Pai Sumé, Afonso Sardinha “o velho” (que recebeu da Coroa Portuguesa a Sesmaria do Butantã, 1606), Aleixo Garcia (o náufrago, que adentrou pelo Peabiru várias vezes), Cabeza de Vaca e Irala (espanhol, chegou ao Pantanal Matogrossense a procura de riquezes, em 1543) e Ulrich Schmidl (alemão que viveu 20 anos no Brasil e fez a melhor descrição sobre o Peabiru, séc XVI), o Morro do Querosene e suas manifestações culturais.

dia 31

Fomos ao EE Alberto Torres agradecer à Sra Diretora Sandra pela sala cedida  para as oficinas e comunicar o novo endereço dos ensaios, que demonstrou interesse em assistir o espetáculo e traze-lo para dentro da Escola. Aproveitamos para conhecer mais detalhadamente a “Sala da Memória”. Muitas fotos da 1ª Escola Rural de São Paulo, um livro “Monções”, de Sérgio Buarque de Hollanda.

 

2. Com relação às atividades desenvolvidas junto com o GT Web site, temos:

O texto para o abaixo-assinado eletrônico e o fornecimento das informações a serem publicadas no site.

 

 

3. O GT Pesquisa também dá encaminhamento às ações resultantes de atividades anteriores.

Uma ambientalista que compareceu à ManiFestAção (realizada em abril) nos sugeriu participar da Reunião de Educação Ambiental da Câmara Técnica de Planejamento do Sub-Comitê da Bacia Pinheiros-Pirapora, que integra o Comitê do Alto Tietê e da qual faz parte a Bacia do Pirajuçara, na qual está nossa Fonte como cabeceira do Rio Pirajuçara-Mirim, último afluente do Pirajuçara antes que este desague no Rio Pinheiros.

Esta reunião aconteceu dia 06/05, às 9h30, no Núcleo de Educação Ambiental do Jardim das Flores, em Osasco. Foi muito interessante conhecer as pessoas e questões colocadas. E antes que a reunião finalizasse, fomos convidados a  falar sobre nosso projeto, dificuldades e estado da arte. Como Osasco é vizinho ao Butantã, a grande maioria dos presentes conhecia a Corifeu de Azevedo Marques e as imediações da própria Chácara e o interesse pelo assunto foi muito grande. Recebemos muitas manifestações de apoio e endereços para contato. Alguns disseram tratar-se a Chácara de uma APP (Área de Preservação Permanente), já que esta área possui cabeceira de rio e córrego. Fomos orientados a procurar a CETESB como sendo órgão com responsabilidades no trato das nascentes, áreas verdes e coletoras da água de chuva. Havia um funcionário de SVMA, Deodoro Vaz, que demonstrou simpatia e interesse. E Delia Costa escreveu para seu grupo (nos colocando em cópia):

Amigos,

Como a minha presença na reunião do Comitê de Bacias ocorre pelo MDGV, sinto-me na obrigação de dar os informes da reunião. Vou me dar a liberdade de começar pelo mais interessante, e deixar informes habituais para o final do texto.

MORRO DO QUEROSENE

Cecília, uma artista do Morro do Querosene faz um relato emotivo da situação de uma fonte e de uma bica no Morro do Querosene. Ficamos sabendo que esta bica e esta fonte estão no Caminho do PEABIRÚ (?), que é um caminho indígena, que sai da Argentina e chega até Santos. Indignada, ela lembra que na escola estudamos a rota da Seda (caminho no Oriente) mas não damos a mínima para este que está ao nosso lado e que é parte da nossa cultura. Há uma Associação trabalhando pelo Tombamento da área de 40 mil m2 (do mesmo tamanho do Alphahorror) e que as 3 nascentes do local, que tem água limpíssima (laudo de 15/2/2011) sendo que toda a água é jogada diretamente no esgoto.

Pessoas presentes na reunião se solidarizaram com a Cecília e imediatamente ajuda foi oferecida (esta é a parte positiva da reunião do ComiTê de Bacias: CETESB, SABESP, SECRETÁRIOS DE MEIO-AMBIENTE estão presentes e ajudam com os problemas apresentados)

 

Fomos procurados pelo advogado Dr Quintino Bento que ofereceu apoio jurídico (nestes 10 anos de movimento pela preservação da Chácara, nunca tivemos quem advogasse nossa causa. Ter aparecido este advogado, neste momento, é resultado do projeto “Peabiru, o caminho suave” – este advogado apareceu na ManiFestAção realizada em abril).

Sentamos para conversar, mostramos alguns documentos e quando ele viu o dossiê que montamos (GT Pesquisa) sobre a Rua da Fonte, ele foi firme em dizer que já possui elementos suficientes para conseguir a retirada do muro. Encaminhamos por email os documentos que Dr Quintino nos solicitou e agora aguardamos os próximos acontecimentos.

 

Outra atividade sobre a qual temos nos debruçado é a realização da Audiência Pública para tratar do Tombamento e criação do Parque da Fonte, que ocorrerá no dia 08 de junho, às 10h, na Câmara Municipal de São Paulo, Plenário 1º de Maio. (esclarecemos que marcar esta audiência não foi uma iniciativa do GT Pesquisa mas um resultado da ManiFestAção que trouxe políticos, entre eles o Vereador Chico Macena que fez a proposta à Comissão de Políticas Urbanas que anuiu e deu encaminhamento – não tivemos a iniciativa mas não podemos deixar de aproveitar esta oportunidade, na Semana do Meio Ambiente.

No dia 25, fomos ao gabinete do Sr. Vereador Chico Macena e, numa reunião com o próprio Vereador e o chefe de gabinete, Sr. Valdir, esclarecemos nossas dúvidas e acertamos alguns detalhes. Um ônibus sairá às 8 horas da Pracinha do Morro em direção à Câmara Municipal. Devemos realizar intervenção artística em frente à Câmara, antes da Audiência, com o intuito de sensibilizar funcionários e vereadores da Casa.

No dia 26 retornamos à Câmara levando 3 dossiês ao Vereador: um referente à Rua da Fonte; outro, ao ilegal desmembramento da área; e, o terceiro com pareceres e justificativas referentes à criação do Parque.

 

Imediatamente preparamos um cartaz para divulgação e encaminhamos, dia 27, para a Sra Rita de Cássia Ogera, que re-encaminhou para a Sra Mônica, Sra Camila e Sra Sílvia. Até hoje não recebemos resposta se o cartaz está ou não de acordo com as normas de SVMA. Colocamos este cartaz em anexo.

Também fizemos um flyer e passamos a divulgar o evento pela internet. Junto passamos o link para nosso abaixo assinado

www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/8715

 

4. Atividades exclusivamente de pesquisa

O mapa Sara Brasil, de 1930, é um importante instrumento. No entanto, o pedaço que temos não possui legenda e está incompleto. Tentamos encontrá-lo na internet, porém não obtivemos sucesso. Precisaremos recorrer a Subprefeitura do Butantã para rever e aprofundar nossas análises sobre o traçado do Peabiru.

Fizemos a leitura de algumas reportagens do jornal O Estado de São Paulo, de 1948, onde Jaime Cortesão fala dos “Portugueses no Peru” e Sérgio Buarque de Hollanda da “pré-história das bandeiras”.

Lemos o livro “História de um país inexistente – o Pantanal entre os séculos XVI e XVIII”, de Maria de Fátima Costa, que nos conta que as embarcações que chegavam da Espanha entravam pela Bacia do Prata e subiam até o Rio Paraguai, na região do Pantanal Matogrossense. O Pantanal, hora cheio de água, hora absolutamente seco, deixava os viajantes confusos, perdidos, e muitas naus encalhadas. As expedições era motivadas pela cobiça do ouro e da prata. O guarani, a linguagem diplomática. Muitas tribos canibais. E no decorrer da leitura fomos encontrando os mesmos figurantes de outros livros que lemos: Cabeza de Vaca, Aleixo, Tomé de Souza, Schmidl… Sinal de que já estamos esgotando o conhecimento sobre os primeiros viajantes do séc XVI.

Também o livro “Monções” de Sérgio Buarque de Hollanda refere-se à região do Cuibá, de onde foi extraído muito ouro. No entanto, para Hollanda, os caminhos terrestres eram mais utilizados do que os caminhos fluviais, diferente do livro de Fátima Costa acima.

No dia 31, fomos ao 4º Registro de Imóveis de São Paulo solicitar a transcrição 12.400 que comprova ter sido Toledo de Lara proprietário de praticamente 80% da Vila Pirajuçara (este documento levará até 5 dias úteis para ficar pronto).

O Curso “A ESTRADA REAL E O PEABIRU: CAMINHOS ANCESTRAIS BRASILEIROS”

pago e agendado para acontecer no Memorial da América Latina, foi cancelado por falta de quorum (o dinheiro será devolvido).

 

5.  dias 03, 04 e 05/05

preparação, formatação e conclusão do Relatório das Atividades de Abril,  entregue à CAT, na Escola de Jardinagem do Parque Ibirapuera, dia 09/05 (?) encontrar protocolo talvez porque dia 06 fui pra Bacia (segunda-feira)

dias 16 e 17

Encaminhamento à Sra Rita de Cássia Ogera texto das Atividades Programadas (que já haviam sido entregues à CAT, logo no início dos trabalhos, em fevereiro/2011).

Encaminhamos via email, também para Rita de Cássia Ogera, o Relatório das Atividades realizadas em abril que havia sido entregue a CAT em papel (esta operação não foi muito simples e imediata pois as fotos estavam em alta resolução, o gmail não suportava arquivos tão grandes, primeiramente tentamos partir o arquivo original em arquivos menores para finalmente perceber que devíamos substituir as fotos do relatório por outras de mais baixa resolução –  Duração desta atividade: aproximadamente 3 ou 4 horas)

 

Relatório de Atividades desenvolvidas pelo grupo de trabalho responsável pela montagem do espetáculo teatral  “Peabiru, o caminho suave”, referente ao mês de maio/2011.

A partir do mês de maio, foi começada uma nova etapa na construção do espetáculo  “Peabiru, o caminho suave”.  Além de continuarmos com exercícios de preparação de atores , os quais não são mais desenvolvidos apenas como oficina e sim como construção da gênesis das personagens que estarão inseridas no contexto do espetáculo; continuamos também pesquisando a melhor forma de levar ao público, de uma forma lúdica e acessível, o resultado das pesquisas feitas durante o projeto. Por esse motivo, tivemos também a presença e participação, em alguns encontros, do Grupo de Trabalho de Pesquisa, que contribuíram bastante com informações muito importantes  que estão nos auxiliando no processo de finalização do contexto e definição dos melhores e mais importantes trechos históricos que farão parte da encenação.

Os encontros foram realizados nos dias 4, 6, 11, 13, 18, 20, 25 e 27 de maio de 2011.

No dia 4 houve também, uma reunião antes do encontro normal, do grupo responsável pela construção do  espetáculo, para  levantamento das necessidades e pendências referente as atribuições pelas quais o mesmo é responsável:  verificação dos locais faltantes para realização do espetáculo, início do processo de ensaio, convocação dos músicos e demais atores convidados , mudança de local para encontros e ensaios, verificação de cenas que já estão construídas, início da participação do cenógrafo e figurinista no processo de montagem.

No dia  22 de maio, os participantes do grupo de teatro encontraram-se na casa da Cecília Pellegrini e Dinho Nascimento para assistirem o filme “A Missão” e fazerem uma discussão e avaliação do filme, cujo tema contribui como fonte de pesquisa para a realização de nosso espetáculo, no horário de 17:00hs às 23:00hs.

A partir de 25 de maio o local de encontro para os ensaios foi alterado para a Rua Afonso Vaz, nº 131, no Morro do Querosene (Porta do Sol).

 

Segue, abaixo, relatório das atividades desenvolvidas:

04/05/2011  (encontro realizado na EE Alberto Torres)

– Discussão sobre estruturação parte musical e trilha sonora

– Conversa sobre contextualização do espetáculo, baseada em performances e improvisações  feitas durante as oficinas

– Reflexões sobre o que foi conversado.

– Ideias e sugestões propostas pelos participantes

 

06/05/2011  (encontro realizado na EE Alberto Torres)

Conduzido por Paulo Almeida

– O grupo fez meia hora de relaxamento e, na sequência, mais meia hora de aquecimento corporal

– Foi feita leitura de textos relativos ao Caminho o Peabiru. Cada componente leu um parágrafo e o grupo debateu conceitos para o espetáculo

– Na última meia hora Cláudio Laureatti conduziu exercício teatral dividindo o grupo em duplas, onde um elemento permaneceu com os olhos vendados, sendo conduzido pelo parceiro, reconhecendo o espaço através do tato, da audição e da fala

 

11/05/2011 (encontro realizado na EE Alberto Torres)

Nesse encontro, tivemos a presença da Cecília e da Roberta, do GT de Pesquisa, que vieram contribuir com dados da pesquisa para enriquecimento de nosso repertório de informações sobre o caminho do Peabiru, com o objetivo de termos mais consistência no texto criando uma forma acessível de levar ao público o resultado do trabalho.

 

13/05/2011 (encontro realizado na EE Alberto Torres)

– Propostas de encenação

– Criação de alguns personagens que conduzirão o desenrolar da história dentro da encenação e definição de alguns personagens históricos que também serão inseridos

– Participação de Dinho Nascimento e Marcos Dafeira  para construção da parte musical

– Proposta de encontrar outro local, para dar sequência nos encontros e ensaios (foi sugerido o CECCO, no Parque da Previdência e o Porta do Sol, que fica na Rua Afonso Vaz nº 131, no Morro do Querosene )

 

18/05/2011 (encontro realizado na EE Alberto Torres)

– Novamente tivemos a presença de Cecília e Roberta, do GT de Pesquisa, que vieram contribuir com mais informações sobre fatores importantes  que fazem parte da história do Caminho do Peabiru e que devem ser abordados.

– Dinho Nascimento trouxe a informação sobre a possibilidade de já termos outro local para realizarmos nossos encontros e ensaios.

 

20/05/2011 (encontro realizado na EE Alberto Torres)

Conduzido por Caco Pontes

– Conversa sobre formatação das cenas por meio dos personagens contemporâneos criados pelo grupo

– Combinado de assistir o filme “A Missão”, no domingo(22/05/2011) na casa da Cecília e do Dinho Nascimento, às 17:00 horas

– Relaxamento

– Exercício para criação de personagem (sua história)

– Exercício do bastão

– Exercício do julgamento

 

25/05/2011 (encontro realizado no Porta do Sol)

– A partir dessa data os encontros e ensaios começaram a ser realizados na Rua Afonso Vaz,  nº 131 (Porta do Sol)

– Cecília falou sobre a Plenária do dia 8 de junho na Cãmara  dos Vereadores, às 10:00hs (falou sobre a organização do pessoal, as manifestações artísticas e intervenção do Grupo de teatro Peabiru)

– Conversa sobre cenário , figurino e adereços com Orates (cenografia) e Mariana (figurino)

– Discussão sobre as propostas de encenação

Exercícios conduzidos por Caco Pontes:

– Relaxamento

– Alongamento

– Pêndulo em grupo/roda

– Massagem em grupo/roda

– Respiração

 

 

27/05/2011 (encontro realizado no Porta do Sol)

Encontro  conduzido por Caco Pontes

– Roda de conversa sobre o processo que vem sendo desenvolvido, com depoimentos pessoais de parte dos integrantes, propondo reflexão sobre as representações da vida cotidiana e as consequências do tempo.

– Jogo de bastões, estabelecendo o ritmo e ligação do grupo.

– Exercício de composição do personagem, alternando a linha do tempo, passado e presente, montando e desmontando o personagem, trabalhando o perfil psicológico, postura, timbre de voz, concentração e foco, câmera lenta e aceleração de caminhar, circunstâncias dadas de inter-relação entre os presentes, propondo o agir com o personagem de forma espontânea.

– Personagens explorando o caminho do peabiru, em suas respectivas visões do que representa este caminho, os encontros entre si e conflitos.

Relatório das Atividades realizadas pelo GT Website

 O GT Website, neste mes de maio, realizou as seguintes atividades:

Colocou no ar  o abaixoassinado eletrônico www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/8715

Fez o e-flyer para divulgação da Audiência Pública.

Deu manutenção ao website www.fontedopeabiru.com.br

Ensinou a ferramenta wordpress para Cecília e Roberta alimentarem as páginas do website  www.fontedopeabiru.com.br

 

 Relatório das Atividades realizadas pelo GT Simpósio

O Instituto Butantã respondeu afirmativamente quanto à utilização do Auditório no dia 13/09/2011. Falta nós confirmarmos esta data.

Foi iniciado o processo de contatar os participantes.

Entramos em contato com Aziz Ab Saber (fomos no lançamento e compramos seu último livro-documentário) que nos recebeu com simpatia e disse estar interessado em participar do Simpósio. Combinamos de ligar novamente dia 06/06 para agendarmos uma entrevista.

Paulo Diaz (encubadoura de projetos – USP) já confirmou sua presença em 13/09.

Tentamos entrar em contato com Niéde Guidon mas até o momento não tivemos sucesso.

Estamos em processo para a contratação de uma nova pessoa para trabalhar no GT Simpósio, que substituindo a Sra. Vani Fátima da Silva.

 

Clique na página para onde você deseja ir:

Projeto e Relatórios Apresentados

“Simpósio” e Teatro”

“Projetos Realizados”

“Home”

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